sábado, 9 de abril de 2011

Desenvolvedor Java está em alta no mercado

Carreira é promissora na indústria de tecnologia; salários variam de R$ 3 mil a R$ 6 mil.

Uma das carreiras mais promissoras no mercado de tecnologia da informação (TI) no País é a de desenvolvedor Java. Desde que a linguagem de programação ganhou força, com a explosão da internet, em 2000, a oferta de vagas vem crescendo ano após ano.

Ávidas por especialistas na tecnologia, muitas empresas têm enfrentado dificuldade em encontrar gente qualificada, embora estima-se que no Brasil existam mais de 70 mil profissionais. “O problema é que o volume de profissionais disponíveis no mercado é bem menor do que a demanda”, explica o gerente da divisão de tecnologia da empresa de recrutamento Michael Page, Ricardo Basaglia. “A área de desenvolvimento em Java se mantém aquecida, mesmo diante da crise”.

Com salários que vão de três mil reais a seis mil reais, esses profissionais são valorizados pela indústria de TI e por consultorias. Muitos, inclusive, acabam bastante assediados pela concorrência que enfrenta essa falta de talentos. É o caso do arquiteto em Java, Daniel Quirino, 26 anos, que atua na empresa de serviços Tata Consultancy Services (TCS), braço de TI do grupo indiano Tata.

Logo que saiu da faculdade, em 2005, começou a receber convites de emprego que continuam até hoje. “As universidades formam poucos profissionais e mesmo estes ainda não estão aptos a assumir determinados cargos”, afirma. Graduado em Ciências da Computação pela Universidade de São Carlos, Quirino mexe com programação desde os 10 anos, quando suas empreitadas eram apenas um hobby. “As perspectivas de carreira são muito boas e interessantes, da mesma forma que os salários estão competitivos”, diz.

De acordo com o gerente de RH da CPM Braxis, Alexandre Ullmann, das 385 vagas que a companhia possui em aberto, boa parte é para desenvolvedores ou programadores Java. “Buscamos trazer gente júnior e treiná-los para entender nossa cultura”, afirma. Essa estratégia visa preparar os profissionais a ocupar cargos seniores da prestadora de serviços de tecnologia. Mesmo assim, a empresa ainda encontra dificuldades pela escassez de força de trabalho disponível e pela falta de inglês fluentes da maioria dos profissionais.

Fonte: Computer World