segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Robô escala paredes como se fosse lagartixa

Um cientista da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, está usando a biologia para criar um robô que escala. Da mesma forma que uma lagartixa, o robô pode escalar superfícies lisas, como vidro e metal. "A menos que você use ventosas, que são lentas e ineficientes, a outra solução é a de adesão seca, que é a técnica das lagartixas”, afirma Mark Cutkosky, professor de engenharia mecânica e principal criador do Stickybot. [Cutkosky também já projetou um robô que escala superfícies ásperas.]
As lagartixas conseguem escalar e até mesmo andar no teto por conta da interação entre minúsculas cerdas em seus dedos e as superfícies escaladas. As lagartixas grudam nas paredes quando puxam as patas, não quando pressionam. “Se você puxar em uma direção diferente, eles saem sem qualquer esforço”, afirma Cutkosky. No robô, essa forma de adesivo é importante pois diminui os gastos em ligar e desligar os pés da máquina. “Outros adesivos são como grudar um chiclete nos pés: você tem que pressioná-los contra a superfície e depois precisa se esforçara para tirar.”

Além da utilidade de robôs que escalam paredes, que podem ser úteis para o acesso a locais perigoso, a equipe de Cutkosky pretende desenvolver ferramentas com o adesivo baseado em lagartixas que possam ser usadas por humanos.

Robô consegue escalar superfícies lisas como vidro copiando habilidade natural das lagartixas.

Fonte: Galileu

Google planeja lançar serviço de aluguel de filmes pelo YouTube

O Google está em negociações com os principais estúdios de cinema de Hollywood para lançar um serviço de aluguel de filmes na internet até o final deste ano. As informações foram divulgadas nesta segunda (30) pelo jornal “Financial Times”.

O site faria parte do YouTube e o Google usaria seu sistema de buscas para direcionar novos usuários para o serviço de aluguel de filmes, que funcionaria no sistema “pay-per-view”, competindo diretamente com a Apple, Netflix, Hulu e outras empresas do ramo.

Fontes anônimas mencionadas pelo jornal “Financial Times”, entre elas um executivo que participou do acordo, afirmaram que as negociações estão em curso há meses, mas que apenas recentemente foram fechadas. Rumores de que o Google lançaria um serviço de aluguel de filmes já eram conhecidos, mas o entusiasmo dos estúdios hollywoodianos surpreendeu analistas da área, principalmente pelo desejo de a novidade chegar aos consumidores até o final deste ano.

iTV
Veículos de tecnologia aguardam o lançamento de um serviço similar da Apple nesta quarta (1º), data na qual a empresa agendou uma coletiva de imprensa.

Ainda de acordo com o jornal “Financial Times”, o aluguel de filmes do Google deve chegar primeiro aos consumidores nos Estados Unidos, mas outros países terão acesso ao serviço posteriormente.

O aluguel deverá custar em torno de US$ 5 – valor superior ao cobrado pelo iTunes e o Amazon Vídeo On Demand. Em junho deste ano, uma experiência foi feita pelo Google em parceria com o Festival de Filmes de Sundance: cinco títulos ficaram temporariamente disponíveis no YouTube para aluguel.

Fonte: UOL Tecnologia
Autor: Gleydson Costa/Tribuna do Norte


sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Google lança serviço de busca em tempo real por atualizações do Facebook e Twitter

A Google anunciou na última quinta-feira (26/8), um novo recurso de pesquisa em tempo real por atualizações feitas no Facebook e no Twitter.

Batizado de Real Time, o site permite que usuários encontrem as últimas mensagens postadas na redes sociais com base em uma frase ou um termo desejado.

É possível também filtrar os resultados de acordo com a localização. Por exemplo, encontrando comentários de uma determinada região a respeito de shows ou demais eventos, sem precisar realizar nenhum cadastro.

Ainda é possível que essas atualizações sejam enviadas por email, através do serviço Google Alerts. O usuário pode determinar quantas notificações o internauta deseja receber, se por dia, por semana, ou a cada nova postagem.

Com o recurso, pode-se ainda acompanhar, de forma cronológica, todas as conversas que tenham uma mesma palavra ou hashtag.

Como o serviço não está ligado a página padrão de pequisa da Google, ao que tudo indica, a companhia pretende que o Real Time seja uma ferramenta voltada mais para usuários avançados.

Fonte: PC World

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Google lança serviço de ligações pelo Gmail para concorrer com Skype

Nova York, 25 ago (EFE).- O Google anunciou hoje que os usuários do Gmail poderão utilizar seu sistema de chat para realizar ligações para telefones fixos e celulares, num movimento com o qual pretende competir em um mercado dominado pelo Skype.
Google lança serviço de ligações pelo Gmail para concorrer com Skype

A gigante da internet informou em seu blog que, nos próximos dias, seus usuários nos Estados Unidos poderão começar a utilizar o novo serviço, que será gratuito para ligações dentro do país e para o Canadá "pelo menos até o final de 2010" e que oferecerá "tarifas muito baixas" para números de outros países.

"Trabalhamos para que as tarifas sejam realmente baratas para ligações para Reino Unido, França, Alemanha, China, Japão e muitos outros países", com preços de US$ 0,02 por minuto, disse Robin Schriebman, um dos engenheiros de software da companhia, no blog do Google.

A empresa, que calcula contar com quase 200 milhões de usuários em seu serviço de e-mail, evitou oferecer, no entanto, uma data para seus usuários fora dos EUA tenham o novo serviço à disposição, mas assegurou que "trabalha para que esteja disponível mais amplamente".

O Gmail oferece há muito tempo um serviço que permite a seus usuários conversar entre si com chamadas e videoconferências entre computadores, mas até agora não oferecia a possibilidade de se comunicar com telefones celulares ou fixos, terreno dominado atualmente pelo Skype, que conta com mais de 500 milhões de usuários.

"Dado que a maioria de nós não passa o dia todo na frente do computador, pensamos que seria ótimo poder ligar diretamente para telefones", explicou Schriebman, ao relatar que o Google testou o serviço internamente e foi "muito útil em muitas situações".

A companhia explicou que o serviço aparecerá no chat com um botão denominado "Call Phone" que, quando acionado, apresentará um teclado numérico para discar o número desejado. Os usuários se comunicarão por meio de fones de ouvido e microfones comuns.

Segundo o Google, seus usuários que atualmente contam com um número estabelecido já pelo serviço do Google Voice poderão utilizar o mesmo número para fazer chamadas pelo Gmail. Também será esse número o que aparecerá nas telas dos telefones contatados.

Fonte: Agencia EFE

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

TIM lança site para verificar problemas de cobertura na própria rede

Apesar de todas as reclamações sobre a telefonia móvel no Brasil, algumas iniciativas começam a dar esperanças de que haverá mais transparência quanto aos serviços prestados. Ou pelo menos que as operadoras têm alguma noção de quando vão mal.

A TIM lançou semana passada um site para mostrar falhas na cobertura da própria rede, permitindo também que os usuários indiquem pontos onde a cobertura precisa de ajustes e até uma página mostrando os últimos problemas reportados.

Caso você queira verificar o sinal de algum lugar, mas não tenha acesso à internet, basta mandar uma mensagem de texto contendo apenas o CEP do local para o número 237 de qualquer celular TIM e esperar uma resposta contendo informações sobre a cobertura do 3G, TIM móvel e fixo. O SMS não será cobrado.

Agora só resta esperar para ver se essa ação vai realmente dar resultado e melhorar os problemas de cobertura em alguns municípios, mais especificamente, aqueles que às vezes passam uma tarde inteira com a rede completamente fora do ar ou que há anos esperam cobertura 3G.

Fonte: Gizmodo

MIT leva o poder dos supercomputadores para o Android

Aplicativo permite que smartphone dotado com o sistema operacional do Google consiga efetuar cálculos complexos.

Uma equipe do Massachussets Institute Technology (MIT), em parceria com a Texas Advanced Computing Center (TACC), arrumou uma maneira de levar o poder dos supercomputadores para os smartphones dotados com o Android.

Os pesquisadores desenvolveram um aplicativo e o instalaram em um smartphone com o sistema operacional do Google. O passo seguinte foi usar essa ferramenta para acessar o supercomputador Ranger. A partir daí, o telefone foi capaz de usar o poder de processamento do Ranger e resolver diversos problemas, visualizando os resultados em tempo real.

O projeto mostrou o potencial dos dispositivos portáteis para executar em tempo real, simulações complexas e resoluções de problemas de difícil solução.

O uso de dispositivos de pequena escala para a realização de cálculos não é algo exatamente novo. No entanto, o trabalho do MIT se diferencia por adicionar um sistema de limites de erro, que oferece uma gama de possíveis soluções e uma métrica mais precisa para saber se uma resposta é correta ou não.

“Você não precisa ter um computador poderoso na mão”, disse David Knezevic, um dos envolvidos do projeto do MIT. “Uma vez que você consegue criar um modelo reduzido, é possível fazer todos vários cálculos por meio de um smartphone. Nós temos um limite sobre o quanto estamos perdendo de precisão com este modelo, para que seja possível dizer com rigor o que estamos fazendo em termos de supercomputação em um telefone”.

Fonte: IDG Now!

Motorola Droid 2 traz Android 2.2 e design aprimorado

O ansiosamente aguardado Motorola Droid 2 (no momento disponível apenas nos EUA, onde custa US$ 200 com um contrato de dois anos com a operadora Verizon) é com certeza um upgrade em relação ao Droid (aqui conhecido como Milestone) no quesito design, mas sua câmera ainda é fraca e o software Motoblur às vezes prejudica a experiência. Ainda assim, se você faz questão de um Android com teclado físico, o Droid 2 irá lhe deixar satisfeito.

Design refinado e atualizado

No design, o Droid 2 é basicamente uma versão mais moderna e refinada de seu antecessor. Suas curvas são mais suaves e no geral ele tem um visual mais atraente. A borda preta e reta do Droid original foi substituída por curvas cromadas, e os botões na lateral são mais discretos e não perturbam o perfil do aparelho. A tampa traseira é feita de um material macio que transmite uma sensação muito boa às mãos. No geral, o Droid 2 parece estar um nível acima do modelo anterior.
Droid 2: bordas cromadas e curvilíneas

O teclado do Droid 2 é muito superior ao do original, que tinha teclas planas e pequenas e no geral era desconfortável. O deselegante direcional à direita do teclado se foi, o que dá mais espaço para teclas maiores. Mas se você gostava do direcional, não se desespere: há quatro “setas” para navegação arranjadas em T invertido, como no teclado de um PC. Todas as teclas tem relevo, o que é um alívio já que o teclado plano do Droid não agradava. Outra melhoria? Sem teclas mortas! O teclado do Droid tinha duas teclas completamente inúteis, sem função nenhuma, que ocupavam precioso espaço.

Infelizmente o novo teclado ainda não é perfeito: as teclas da fileira superior estão muito próximas da borda da tela, o que faz com que seus dedos frequentemente esbarrem nela. Além disso, as teclas parecem “moles” demais e não tem o mesmo feedback tátil dos teclados físicos de outros aparelhos.

A tela parece ser a mesma do Droid, medindo 3.7 polegadas e com resolução de 854 x 480 pixels. Fiquei mal-acostumado às telas de 4.3 polegadas do HTC EVO 4G e Motorola Droid X, então a princípio achei a tela pequena. Mas é um tamanho perfeitamente bom para navegação na web e para assistir vídeo, e para ser justo é maior que a tela de 3.5 polegadas do iPhone.

MotoBlur melhorou, mas ainda não é perfeito

Eu confesso: sou uma “purista” do Android e adoro o Nexus One simplesmente porque ele roda uma versão do sistema sem modificações. Eu até gosto de certos aspectos das interfaces customizadas criadas pelos fabricantes, como o Media Player dos aparelhos com TouchWiz (da Samsung) ou o aplicativo FriendStream dos modelos com a interface Sense da HTC.

Também gosto do fato de que elas deixam a plataforma mais atraente, do ponto de vista estético, e mais acessível. O que não gosto é que essas interfaces prejudicam certos aplicativos nativos do Android e reduzem o desempenho de aparelhos poderosos - como é o caso do Motoblur no Droid 2.

Esta versão do Motoblur roda sobre o Android 2.2, que tem entre seus principais destaques um melhor desempenho, melhor suporte a servidores Exchange (incluindo suporte a calendários) e ajustes em aplicativos como a câmera e a galeria.

A interface foi bastante simplificada e é menos chamativa que a versão utilizada em aparelhos como o Backflip e o DEXT: os balões que ocupavam a tela inteira com mensagens do Facebook de amigos de colégio com os quais você nem tem mais contato se foram. O Motoblur não é tão atraente quanto o HTC Sense, mas eu gostei do visual dos ícones e texto e da navegação fácil e intuitiva.

O Motoblur foi reduzido a dois widgets na tela inicial, que podem ser sicnronizados com suas redes sociais. Outro novo recurso é uma barra de navegação que permite alternar rapidamente entre telas iniciais sem ter que passar por todas as telas no caminho até chegar à que deseja.

Entretanto, há coisas que o Motoblur não faz direito. Embora seja possível enviar fotos para uma conta no Picasa, álbum de fotos online do Google, não é possível ver fotos desta conta. Parece algo sem importância, mas e se você estiver visitando parentes e quiser mostrar fotos das férias sem usar o notebook pra isso? Ainda mais quando dá para ver os álbuns do Picasa no Android 2.2 padrão.

Além disso, você está preso à interface de câmera do Motoblur: nada da interface melhorada usada no Android 2.2. Por exemplo, para acessar as opções de fotografia no Motoblur é necessário tocar no lado direito da tela. E quando você vira o smartphone de lado, os controles não viram junto. Já no Android 2.2 as opções estão sempre visíveis na tela e os controles acompanham o movimento. Parece um detalhe pequeno, mas por que adicionar uma “skin” personalizada aos aplicativos se ela vai deixá-los piores?

Fora isso, o Droid 2 vem com todos os aplicativos “padrão” do Google: GMail, Maps, YouTube e Google Talk para mensagens instantâneas. Há uma quantidade irritante de “bloatware”, aplicativos pré-instalados e nem sempre úteis como NFL Mobile e alguns aplicativos da Verizon. Mas também há coisas úteis ou divertidas, como uma versão do Skype e o jogo Need for Speed Shift.

Câmera medíocre

O Droid 2 é um upgrade completo em relação ao Droid, com uma exceção: a câmera. A câmera do Droid era ruim, e a do Droid 2 não é nada melhor. Com resolução de 5 MP, ela até tira fotos decentes durante o dia, com cores brilhantes e naturais, mas sem a mesma nitidez nos detalhes conseguida com aparelhos como o Droid X ou o iPhone 4.

Fiquei ainda menos impressionada com as fotos tiradas em ambientes internos. Algumas delas tinham um tom esverdeado, mas isso pode ser resultado da iluminação ambiente. Havia pouca nitidez nos detalhes, um pouco de ruído e alguns objetos tinham uma certa “aura fantasma” ao seu redor. O foco automático não é muito eficaz, e apesar da boa variedade de modos de cena eu não os achei úteis o suficiente para melhorar minhas fotos.

Outra missão estranha é a falta de suporte a captura de vídeo em 720p, algo que é quase o padrão em câmeras e smartphones “topo de linha” hoje em dia.O Droid 2 filma em 480p (a mesma resolução de um DVD, aliás), e não já um “modo narração” especial para melhorar a captura de sua própria voz. A qualidade de vídeo pode ser considerada decente, embora um pouco pixelada quando tentei filmar objetos se movendo rapidamente. Apesar da falta do modo narração, o Droid 2 capturou áudio muito bem. Outra vantagem: uma das novidades do Android 2.2 é a possibilidade de usar o flash da câmera como luz auxiliar durante a gravação de vídeo em locais pouco iluminados.

Desempenho

Em relação às versões anteriores o Android 2.2 tem melhor desempenho no geral, do navegador (com seu “engine” apelidado de V8, que carrega mais rapidamente páginas que fazem uso intenso de JavaScript) ao gerenciamento de recursos como a memória e processador. Em meu review do Android 2.2 no Nexus One, eu imediatamente notei que o navegador era muito mais rápido. Mas estranhamente, o navegador do Droid 2 não me pareceu tão rápido assim.

Na verdade, a navegação por páginas cheias de conteúdo multimídia como a CNN.com ou Thrasher.com me pareceu meio arrastada. Além disso, alternar entre as várias telas iniciais e navegar por longos menus não foi tão rápido quanto eu esperava. Há um certo atraso (lag) ao abrir aplicativos nativos como as mensagens de texto. Mas notei que quanto mais eu usava o aparelho, mais rápido ele ficava. Parece estranho, mas outros jornalistas já notaram o mesmo fenômeno com outros smartphones Android da Motorola, então não estou sozinho.

Apesar do navegador às vezes demorar na rolagem das páginas, elas carregaram rapidamente na rede 3G da Verizon. A qualidade das chamadas foi muito boa, sem chamadas perdidas, estática ou ruído, com vozes limpas e naturais.

O Droid 2 tem como grande rival seu “irmão”, o Motorola Droid X, que tem uma tela maior, câmera melhor e custa o mesmo preço. Mas se um teclado físico é indispensável, você com certeza irá ficar feliz com o Droid 2.

Motorola DROID 2
Fabricante: Motorola
Pontos fortes: Visual mais elegante, Teclado aprimorado, Processador mais poderoso, Android 2.2
Pontos fracos: Desempenho não parece tão bom quanto deveria, Câmera medíocre, Preço muito próximo ao de concorrentes mais poderosos
Preço: US$ 200 nos EUA, com um contrato de 2 anos com a operadora Verizon

Fonte: PC WORLD