segunda-feira, 23 de março de 2009

Negociações entre IBM e Sun continuam nos próximos dias

A IBM continua negociando a aquisição da Sun Microsystems, e as discussões podem demorar mais alguns dias, enquanto a IBM estuda diversas partes dos negócios de servidores e software da Sun, de acordo com pessoas próximas do assunto. As fontes, que não estavam autorizadas a falar publicamente sobre a questão, classificaram o exame dos ativos da Sun pela IBM como procedimento padrão. Acrescentaram que um acordo é improvável antes de no mínimo esta semana. IBM e Sun se recusaram a comentar o assunto.

Caso cheguem a um acordo, a Sun seria a maior aquisição já realizada pela IBM e reforçaria sua oferta de hardware, software e serviços de computação.

Uma combinação entre a maior e a quarta maior fabricantes mundiais de servidores, porém, poderia atrair a atenção das autoridades antitruste, nos Estados Unidos e no exterior, disseram analistas na semana passada.

A companhia combinada deteria 65% do mercado de servidores Unix, que movimenta US$ 17 bilhões anuais. Grandes empresas e governos empregam essas máquinas para operações essenciais, de acordo com o grupo de pesquisa de mercado IDC.

IBM e Sun eram as duas líderes nesse segmento em 2008, com 37% e 28% de participação, respectivamente. A Hewlett-Packard ocupava a terceira posição com 27%.

A CNBC, citando uma reportagem do The Wall Street Journal, havia informado na sexta-feira que o processo de busca de informações pela IBM era responsável pela demora no acordo com a Sun.

A IBM está examinando os termos das diversas licenças de tecnologia a fim de verificar se existe conflito com quaisquer de seus negócios, publicou o jornal em seu site. Segundo a reportagem, a transação teria valor de entre US$ 6,5 bilhões e US$ 8 bilhões.

Alguns analistas questionaram se o pagamento de um ágio de 100% pela Sun, cujas ações caíram em quase 70% nos 12 meses anteriores ao surgimento de informações sobre a possível aquisição, na quarta-feira, valeria a pena para a IBM.


Fonte: Reuters

Novo malware utiliza geolocalização para enganar usuários

Notícias falsas de desastres e sistemas de geolocalização. Foi com isso que hackers inovaram jogando na rede um novo tipo de malware, que de tão real vem enganando muitos usuários da internet. Ao contrário do Conficker, este precisa da intervenção do usuário e consegue!

De acordo com o site Digital Trends, tudo começa com um email sobre um suposto ataque terrorista, com o título “Porque isso aconteceu na sua cidade?” e “Pelo menos 18 pessoas morreram na sua cidade”. No corpo da mensagem, apenas um link para um site de notícias falso.

Porém, um sofisticado sistema faz com que o nome da cidade do usuário seja inserido no título do link contido no email, e também no título da notícia apresentada no site, através de geolocalização. “Eles estão utilizando o nome da cidade do usuário que visita o site, e inserindo este nome no próprio site”, afirmou Micha Pekrul, pesquisador da McAfee. “Por causa disso, as notícias ganham mais atenção, porque quando um ataque acontece na sua cidade, todos ficam ansiosos e curiosos”, completa.

Pela curiosidade, o usuário é levado a querer assistir um vídeo do desastre, disponível no site de notícias. Ao clicar no link para o vídeo, o usuário é levado a um arquivo .exe, que instala o malware, conhecido como Waledac.

O Waledac é um worm capaz de colher e transmitir informações secretas do usuário. O verme pode receber comandos de um servidor remoto, como instruções para executar arquivos do malware e enviar informações do computador infectado.

Normalmente, são espalhados através de anexos em emails.

De acordo com o site vnu.net, a tática dos hackers não é necessariamente nova. Páginas falsas de notícias já são utilizadas para pegar usuários desprevenidos. A geolocalização vem apenas aumentar a eficácia dos ataques.

domingo, 15 de março de 2009

Microsoft vai descontinuar adCenter Analytics até o fim do ano

A Microsoft vai descontinuar seu serviço adCenter Analytics, no final do ano. De acordo com informações enviadas pela Microsoft, a ferramenta de métricas de internet para marketing e conteúdo, que estava em beta, aparentemente não será substituída por outra.

Os usuários da ferramenta desenvolvida pela DeepMatrix, empresa adquirida pela Microsoft em 2006, terão de exportar seus dados de análise até 31 de dezembro de 2009, ou correm o risco de perder as informações, explicou Mel Carson, gerente da adCenter Community, no blog da comunidade.

Carson também agradeceu aos usuários do beta, mas não detalhou se a Microsoft está trabalhando em uma ferramenta similar de medição online para substituir do AdCenter e a Microsoft não comentou o assunto.

O AdCenter Analytics concorre com a ferramenta Google Analytics e com outros serviços similares que Carson listou em seu post como alternativas aos usuários do beta.

"Este anúncio reflete uma conclusão de que, para nós, prover análises na forma de uma ferramenta única não apresenta o melhor valor para nossos clientes", disse Ian Thomas, diretor da área de business intelligence na Microsoft, em seu blog pessoal.

Fonte: IDG Now!

Yahoo cria aplicativo para usuários do Facebook mostrarem onde estão

O Yahoo lançou, sexta-feira (13/03) passado, um aplicativo que permite que os usuários do Facebook compartilhem sua localização com seus amigos da rede social.

O aplicativo, chamado Friends on Fire, usa a tecnologia de geolocalização Fire Eagle do Yahoo, que permite a criação de aplicativos para web, sites e serviços que apontam o local em que o usuário está.

Também foi lançada uma extensão do Fire Eagle para o Firefox, facilitando que os usuários apontem onde estão.

Segundo o Yahoo, será possível controlar a localização geográfica em diferentes níveis de detalhes e controles de acesso.

No mês passado, o Google lançou o serviço Latitude, que permite aos usuários do Google Maps compartilharem sua localização com seus amigos.

Fonte: IDG Now!

Criador da web foi vítima de fraude na internet

O físico britânico Tim Berners-Lee, que idealizou a World Wide Web (WWW) há 20 anos, disse que foi vítima de fraude na internet.

Em entrevista ao jornal britânico "The Sunday Telegraph", Berners-Lee afirmou que comprou um presente de Natal em uma loja online falsa e ele só descobriu que tinha sido enganado quando o artigo não foi entregue pelo correio.

"Na hora em que eu telefonei para o número 0800 colocado no website, havia uma mensagem muito educada dizendo que este número está disponível para quem quiser usá-lo, então um pouco mais de empenho da minha parte teria revelado que (a loja online) não era o que parecia", afirmou. "Acho que ainda vou recuperar o dinheiro, mas não era muito."

Berners-Lee pediu às autoridades que dediquem ao combate de crimes cibernéticos os mesmos esforços empregados no caso de crimes convencionais. O físico britânico quer que se ajude a impedir que criminosos que atuam na internet evitem processo judicial escondendo-se em países fora da jurisdição onde suas vítimas vivem.

"Existem muitas coisas positivas na web, mas também há coisas ruins. Você pode descobrir a cura de doenças, mas também pode descobrir como construir bombas."

"Às vezes precisamos de novas leis, mas em outros casos nós precisamos perceber que leis antigas ainda podem ser aplicadas à web."

"Nós precisamos lidar com questões de implementação, pois leis sobre fraude, por exemplo, já existem, mas é difícil encontrar e deter as pessoas responsáveis (pelo crime)", concluiu o físico na entrevista ao jornal britânico.

Fonte: BBC Brasil

sexta-feira, 13 de março de 2009

USB 3.0 consegue transmitir até 5 gigabits por segundo

Chamado comercialmente por USB SuperSpeed, por ser dez vezes mais rápido que o antecessor, o USB 3.0 chega mantendo praticamente a mesma arquitetura e a mesma facilidade de uso do USB 2.0. Seu diferencial vem com otimizações relacionadas ao consumo de energia e à eficiência do protocolo.

A velocidade de transferência da nova versão é de 4,8 Gb/s, enquanto o USB 2.0 oferece 480 Mb/s. Ambos os tipos continuarão compatíveis, apesar da nova variante ter transmissão de dados bidirecional.

Fonte: Olhar Digital