terça-feira, 3 de maio de 2011

Procon divulga lista de sites de comércio eletrônico que não entregam o que prometem

Sites de comércio eletrônico que vendem uma série de produtos e não entregam continuam no ar, segundo comunicado apresentado nesta segunda-feira (2) pelo Procon-SP (Procuradoria de Proteção e Defesa do Consumidor). A entidade havia detectado 20 sites de e-commerce que vendiam produtos, mas não os entregavam aos compradores – desses 20, nove ainda continuam online. A área de atuação das empresas denunciadas pelo Procon é bem variada: vai de venda de calçados a loja de alargadores de orelha (veja abaixo a lista de empresas).

De acordo com o Procon, algumas empresas, além de não entregarem os produtos comprados, também não são encontradas nos endereços oficiais.

O processo padrão utilizado pela entidade para denunciar uma empresa é: após receber a reclamação de consumidores, enviar uma carta para a companhia para prestar esclarecimento. Caso a empresa não dê resposta, é aberto um processo administrativo. Alguns casos vão até parar no DPPC (Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania).

Para ajudar o consumidor a não cair nesse tipo de armadilha, o Procon dá alguns conselhos:

- Faça uma pesquisa em redes sociais e no site do Procon pelo nome da empresa e repare no número e tipo de reclamações que ela recebe;

- Desconfie de preços muito baixos, abaixo da média do mercado;

- Verifique os dados da empresa no registro.br. É importante que o usuário fique atento se o site estiver hospedado em outro país;

- Desconfie de sites que exigem depósito em conta corrente de pessoas físicas ou depósitos em caderneta de poupança;

- Observe o endereço físico da empresa, telefones, e-mails e quais os procedimentos adotados pela companhia (exemplos: reclamação, devolução, garantias do produto, etc);

- Guarde todos os dados das compras (nome do site, itens adquiridos, valores pagos, número de protocolo);

- Exija sempre nota fiscal.

Empresas que venderam produtos, mas não entregaram aos consumidores
Site Ativo

Fonte: UOL