
Os nosso amigos do Giz US já tinham avistado o irmão do HTC View, o Flyer, em Barcelona, mês passado (veja as impressões da Kat aqui). A minha conclusão, ao ver o View (que engraçado) foi parecida: não há muita distinção do tabletinho para um belo celular gigante da HTC – que já tem Androids bem crescidinhos, diga-se de passagem. A tela de 7 polegadas roda Android 2.3, e provavelmente terá o HoneyComb 3.0. Mas isso, aqui, não é o fundamental. O interessante do HTC View é a interface proprietária “Sense” adaptada para a tela. O pessoal simpático da empresa taiwanesa me mostrou as principais funcionalidades na CTIA 2011 em Orlando:
Se você não acompanhou ou não entendeu a longa demonstração, aqui estão as coisas que fazem o tabletinho legal: em primeiro lugar, os apps de fábrica da HTC (não do Android) já vêm bem ajustados para uma tela mais longa, como o cliente de e-mail e calendários que aproveitam bem o espaço a mais. Pequenos toques como transições de tela animadas e multitarefa estilo exposé ajudam a deixar a experiência diferente. O Galaxy Tab e outros tablets xing-lings parecem não usar de maneira muito otimizada a tela, a não ser no browser. Aqui é diferente, e o novo processador Snapdragon segura bem a onda da multitarefa com resolução mais alta.
A outra coisa bacana é obviamente a canetinha, que é um pouco mais complexa que uma simples stylus. Quando você toca na tela já captura o que estiver lá e pode fazer anotações, usando uma paleta de cores e traços, além de três botões na própria canetinha para, por exemplo, começar a gravar a voz. Para testes de design e anotações em geral dá para fazer muitas coisas interessantes, especialmente com a possibilidade de gravar em vídeo as anotações, ponto a ponto, em uma interessante integração com o ótimo Evernote.
E por último, o HTC View tem a diferença (ao menos para os americanos) de ser 4G, pela rede da Sprint, nos EUA. Vimos velocidades de 10 Mbits, e isso associado à possibilidade de compartilhar a conexão fazem do View uma ferramenta de trabalho bem poderosa. Acrescente a isso uma câmera bacana de 5MP, 1 GB de RAM, 32 GB e uma tela com incrível contraste e brilho e o acabamento de alto nível característico, e temos um tablet bem interessante no radar quando aparecer nos EUA nos próximos 3 meses. O preço não deverá ser exatamente baixo (espera-se US$ 400 mais um contrato de dados), mas uma versão apenas Wi-Fi poderá ser vendida pelo mundo um pouco mais barata, também antes do meio do ano.
Não acho que ele esteja competindo exatamente com o iPad 2. A proposta aqui é outra. E por isso eu simpatizei muito mais com o View. Enquanto a Samsung com o primeiro Tab batia no peito listando todas as “vantagens” frente ao tablet da Apple, dizendo ter um produto superior (Tem flash! Tem TV! Liga! Multitarefa real!), a HTC só se preocupa em fazer um belo produto, claramente direcionado a um público um pouco mais específico – e com vantagens para os engravatados bem claras em relação ao iPad. O slogan da empresa (quitely brilliant) também é mais interessante: eles estão quietinhos fazendo Androids cada vez mais bacanas.
E o View pode chegar antes do PlayBook da BlackBerry, que sacou antes que o formato de 7 polegadas é ideal para executivos que não vão ficar lendo revistas grandes, vendo vídeos ou jogando – coisas que a tela do iPad fazem bem melhor. O View é uma solução pronta, que não precisa de novos apps e traz uma interface bem azeitada. Para quem não foi seduzido pela maçã, vale observar.
Fonte: Gizmodo
A outra coisa bacana é obviamente a canetinha, que é um pouco mais complexa que uma simples stylus. Quando você toca na tela já captura o que estiver lá e pode fazer anotações, usando uma paleta de cores e traços, além de três botões na própria canetinha para, por exemplo, começar a gravar a voz. Para testes de design e anotações em geral dá para fazer muitas coisas interessantes, especialmente com a possibilidade de gravar em vídeo as anotações, ponto a ponto, em uma interessante integração com o ótimo Evernote.
E por último, o HTC View tem a diferença (ao menos para os americanos) de ser 4G, pela rede da Sprint, nos EUA. Vimos velocidades de 10 Mbits, e isso associado à possibilidade de compartilhar a conexão fazem do View uma ferramenta de trabalho bem poderosa. Acrescente a isso uma câmera bacana de 5MP, 1 GB de RAM, 32 GB e uma tela com incrível contraste e brilho e o acabamento de alto nível característico, e temos um tablet bem interessante no radar quando aparecer nos EUA nos próximos 3 meses. O preço não deverá ser exatamente baixo (espera-se US$ 400 mais um contrato de dados), mas uma versão apenas Wi-Fi poderá ser vendida pelo mundo um pouco mais barata, também antes do meio do ano.

E o View pode chegar antes do PlayBook da BlackBerry, que sacou antes que o formato de 7 polegadas é ideal para executivos que não vão ficar lendo revistas grandes, vendo vídeos ou jogando – coisas que a tela do iPad fazem bem melhor. O View é uma solução pronta, que não precisa de novos apps e traz uma interface bem azeitada. Para quem não foi seduzido pela maçã, vale observar.