terça-feira, 22 de janeiro de 2013

MiniCom estuda tecnologias para o desligamento do sinal analógico de televisão

O Ministério das Comunicações marcou presença na maior feira de eletrônicos do mundo, a Consumer Electronics Show (CES), em Las Vegas, Estados Unidos, na semana passada. O representante do MiniCom, Flávio Lenz, acompanhou, entre as várias tendências mundiais que podem mudar a forma de assistir à televisão, tecnologias que vão ser estudadas pelo ministério para uso no desligamento do sinal analógico de TV no Brasil.

Uma delas é o set-top box híbrido, que, além de permitir a recepção do sinal digital aberto pelas TVs sem conversor integrado, pode receber conteúdos pela internet. Lenz avalia que os set-top boxes serão necessários quando houver o desligamento do sinal analógico, e os modelos mais inteligentes  trazem várias funcionalidades além da conversão dos sinais.

“Estamos analisando os custos e benefícios dos recursos adicionais a serem disponibilizados nas caixinhas.  Pretendemos usar a presença desses aparelhos na casa das pessoas e tentar dar algo a mais. Há uma série de oportunidades industriais, de conteúdos interativos e de inclusão digital que podem ser aproveitadas”, afirma.O Ministério das Comunicações apresentou na última sexta-feira, em El Salvador, as funcionalidades do sistema nipo-brasileiro de TV digital, o ISDB-T, para representantes do governo, indústria e pesquisadores salvadorenhos. Um grupo de trabalho está coletando informações para decidir o padrão de TV Digital a ser adotado naquele país.

O analista de infraestrutura da Secretaria de Telecomunicações, Otávio Caixeta, ao lado de representantes japoneses, explicou as vantagens do ISDB-T, além da disposição em firmar uma cooperação técnica com o país, que já é feita com as nações que possuem o padrão nipo-brasileiro.

Caixeta ressalta que a divulgação internacional do ISDB-T tem dado resultados. Na América do Sul, todos os países, com exceção da Colômbia, adotaram o sistema utilizado no Brasil, e na América Central, a Costa Rica também escolheu o ISDB-T. O Ministério também já promoveu a apresentação do padrão a alguns países africanos.

Fonte: Ministério das Comunicações