terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Cientista brasileiro participa da criação de nanorelógio de luz e silício

Com a técnica, fótons são usados para medir o tempo entenda.

O físico brasileiro Gustavo Wiederhecker participou da criação do primeiro relógio de luz e silício. Diferente de engrenagens, que precisam de estímulos mecânicos para girar, o nanorelógio seria ativado por um fóton, que produziria vibrações para que pequenos discos de silício entrassem em sincronia.

Os discos de silício funcionam como roletas de cassino e o fóton seria a bolinha, circulando-os constantemente, produzindo uma vibração que é, então, transmitida para outros discos.

A tecnologia tem material mais acessível, o que pode baratear o custo de aparelhos eletrônicos, substituindo tecnologias com cristais de quartzo. Possíveis aplicações são osciladores em celulares, GPS e até em computadores especificamente computadores multicore, que possuem vários núcleos de processamento. Quanto maior a capacidade de processamento, mais núcleos precisam ser sincronizados e, com esses nanorelógios, a sincronização seria mais simples e barata segundo Gustavo Wiederhecker, a Intel está desenvolvendo um protótipo de processador com 80 núcleos, que poderia usá-los.

Fonte: Tecnologia - Revista Galileu