Os dados são obtidos pelo sistema de medidas Bathymetry, que usa a técnica sonar - investigação do fundo do mar por propagação do som. Com eles, o Ocean cria imagens 3D com áreas de acúmulo de sal, corais e placas tectônicas, entre outros.
Além disso, são assinalados pontos em que ocorreram acidentes e naufrágios históricos e pontos de interesse - como surf e mergulho.
Também é possível literalmente mergulhar e acompanhar um tubarão, por exemplo, usando o recurso Animal Tracking. Com ele, os movimentos são rastreados por localizadores GPS anexos aos animais por pesquisadores.
As informações são apresentadas em forma de texto, fotos e vídeo por parcerias do Google com 80 empresas, além de incluir filmagens inéditas de expedições do pesquisador francês Jacques Costeau.
Ainda não foram estabelecidos acordos para o Brasil, cuja costa tem rastreados apenas “pontos de interesse e conteúdo de parceiros internacionais”, segundo o diretor de comunicação do Google Brasil, Felix Ximenez.
Os internautas poderão enriquecer o conteúdo do Ocean, colaborando com informações que ilustrem os pontos do recurso, que foi criado com a ajuda da oceanógrafa Sylvia Earle, da National Geographic.
O novo Google Earth também incorpora o upload de dados no GPS do usuário - recurso antes restrito à versão Pro. Outra estreia é a “Viagem no Tempo”, com imagens de satélite novas e antigas de um local - ainda não há parcerias de conteúdo para o Brasil.
Outra novidade é o Marte 3D, que inclui imagens em alta resolução do terreno deste planeta registradas recentemente pela NASA.
Fonte: IDG New