O iPad pode ainda ser considerado o rei dos tablets em muitos aspectos, mas dados de uma nova pesquisa mostram uma sombra de dúvida pairando sobre o dispositivo da Apple. Por quanto tempo será que ele continuará no topo?
De acordo com o estudo realizado pelo IDG Connect, 44% dos compradores de primeira viagem do ramo de negócios e TI planejam adquirir um tablet Android dentro dos próximos 12 meses, comparado com apenas 27% que planejam comprar um iPad. "O aumento no uso de tablets e o aumento da tendência BYOD (em inglês, 'Bring Your Own Device' ou 'Traga o Seu Próprio Dispositivo', em tradução livre) terá impacto fundamental no ramo de negócios e TI nos próximos anos", afirma a diretora do IDG Connect, Kathryn Cave, em uma declaração feita a imprensa. "Estes resultados significam alterações no consumo de trabalho móvel e liderança de mercado na arena de tablets."
Apenas 3% optam pelo Windows 8
Para conduzir a pesquisa, o IDG Connect recentemente entrevistou 3124 profissionais de TI e negócios do mundo todo.
Segundo o estudo, 71% dos participantes disseram que eles já possuem seu próprio tablet e 51% relataram que adquiriram um iPad.
Sobre compras futuras, no entanto, Android é claramente preferência, com 44% dos entrevistados dizendo que escolheriam um dispositivo que utiliza sistema operacional baseado em plataforma Linux. Apenas 3% dos participantes disseram que optariam por um dispositivo com Windows 8 e 21% disseram não ter uma escolha definida.
Variações globais
Os resultados da pesquisa se tornam ainda mais interessantes quando atravessamos as fronteiras dos países.
Na África, por exemplo, 44% indicaram que escolheriam um tablet Android, comparado com os 21% que planejam adquirir um iPad. Já na Europa, apenas 23% dos novos compradores disseram que planejam a compra de um iPad, comparado com os 49% que estão de olho em um Android.
Aqueles da América do Norte e Austrália/Nova Zelândia, curiosamente, demonstraram o menor interesse pelo tablet Android, com apenas 30% para compradores norte-americanos e 35% para australianos/neozeolandeses.
Fonte: IDG Now